sábado, 6 de novembro de 2010

Como os INCAS contavam?

QUIPO

O segredo dessa contabilidade sem computadores são os quipos, logos cordões aos quais eram amarrados uma multiplicidade de cordõeszinhos, onde se fazia diferentes tipos de nós, como sinais. Os quipucamayucs eram responsáveis por essa contabilidade. 
Com o mesmo processo, havia a possibilidade de criação de uma espécie de colar utilizando sementes coloridas, que na verdade eram informações, que hoje podemos associar a idéia de criptografia, conceito utilizado pela transmissão e proteção de dados.

Fonte:http://www.historiadomundo.com.br/inca/civilizacao-inca.htm

CABRI











Uma ferramenta que oferece opções de contruções e visualizações em 3D. Esse programa de Geometria Dinâmica possibilita a manipulação de componentes de uma determinada construção arquitetando um ambiente investigativo, onde você possui uma liberdade para realizar as devidas observações.


Para baixar o programa, clique na imagem.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SketchUp



Uma maravilhosa ferramenta com ampla utilização. Veja algumas produções:









Acho que não preciso falar nada....


Para fazer dowload do programa clique no logo.




fonte: http://sketchup.google.com/

As possibilidades das figuras impossíveis: instalações de Escher no mundo real.

As obras possíveis de Mauritus Cornelis Esher – Quem não é apaixonado pela sua obra? Pois bem, o artista holandês, que cativa gerações, não marcou a sua carreira apenas com construções impossíveis, preenchimentos de planos, explorações do infinito, metamorfoses, padrões geométricos, ilusões de perspectiva, etc.
Uma figura possível de Escher instalada na frente do Museu Het Palais em Haia, Holanda.
Mural de azulejos no Liceu Cristão Liberal em Haia.
Antes de tudo, Escher foi um homem que precisou viver do seu trabalho e para tanto, ele aceitava quase todas as encomendas que lhe garantiam o mínimo sustento e a condição para continuar fazendo o que mais gostava: a expressão da realidade peculiarmente deformada, porém sem perder as características reconhecíveis nos objetos de convívio cotidiano.
Icosaedro com motivos de estrelas-do-mar e conchas. Caixa de bolachas encomendada por uma fábrica holandesa e produzida como brinde por ocasião da festa dos 25 anos da sua fundação.
Nenhuma das encomendas resultaram em obras novas e de grande importância, elas não lhes davam inspiração, muito antes pelo contrário. Para as suas obras de encomenda, ele escolhia temas e esboços que já tinha experimentado em obras independentes. Isto é de certo modo natural, pois os clientes encomendavam a Escher justamente aquilo que já conheciam, ou seja, as formas já consagradas e que queriam de alguma maneira vincular aos seus propósitos artísticos ou comerciais.
Pilar de azulejos vitrificados na Nova Escola Feminina de Haia, na foto à direita, o detalhe dos azulejos.
As influências sobre Escher vieram das suas viagens a lugares exóticos, tais como Alhambra e Granada na Espanha, onde descobriu os azulejos dos Mouros. O despertar para a arte árabe marcou profundamente a sensibilidade do artista, tanto que lhe despertou o interesse pela divisão regular do plano em figuras geométricas que se transmutam.
Escher trabalhando no mural para a Capela do Terceiro Cemitério de Utrecht.
Porém, diferentemente das restrições de ordem religiosa impostas sobre os motivos árabes, Escher podia trabalhar com outras figuras além das abstratas, tais como peixes, pássaros, anjos, demônios, répteis. Eram figuras concretas existentes na natureza e que serviram às suas experimentações e justaposições. Um exemplo exaustivo de transfiguração pode ser encontrada na obra pública que Escher fez para a sala principal do Correio nacional de Haia, onde num painel de parede há uma versão aumentada da sua Metamorfose II.
Versão ampliada de Metamorfose II no Correio Central de Haia.
O último grande mural foi terminado em 1967. O engenheiro Bast, Diretor dos Correios, tinha pendurada no seu gabinete de trabalho a grande gravura Metamorfose de 1940 e contemplava-a sempre, durante as reuniões enfadonhas. Por isso, encomendou esta Metamorfose bastante aumentada, para ocupar uma parede de 42 metros de comprimento do Hall. Devido ao tamanho, Escher precisou setuplicar a obra, num trabalho que lhe consumiu meio ano, pois teve que adicionar mais três metros. Este mural foi o canto do cisne de Escher em termos de grandes obras.
Uma pequena encomenda de 1968 foi a última: o revestimento de dois pilares numa escola de Baarn.
Fotos da fachada completa e dos detalhes postadas no Flickr. Autor: Maytevidri.
Exemplo de reprodução casual de uma parte da Metamorfose II de Escher, na fachada de um edifício recém restaurado no centro de Madri. O fotógrafo que colheu a imagem, narra que no caminho para visitar a exposição “A arte do impossível”, se deparou com esta obra surpreendente.
Fontes:
O Espelho Mágico de M.C. Escher de Bruno Ernst.

Sinais na Amazônia indicam sociedade "perdida",


Centenas de círculos, quadrados e outras formas geométricas que a floresta um dia escondia indicam a possibilidade de que tenha existido uma sociedade antiga desconhecida que floresceu na Amazônia, de acordo com um estudo recente. Imagens de satélites sobre a porção superior da Bacia Amazônica, obtidas de 1999 em diante, sugerem mais de 200 escavações geométricas, cobrindo distância superior a 250 km.
Agora, os pesquisadores estimam que quase 10 vezes mais estruturas como essas - de propósito ainda desconhecido - possam existir, sem que tenhamos sido capazes de detectá-las, por sob a capa da floresta amazônica. Pelo menos um dos sítios foi datado, e remonta ao ano de 1283, ainda que outros dos sítios possam ser mais antigos, talvez datados do ano 200 ou 300, disse Denise Schaan, antropóloga da Universidade Federal do Pará, no Brasil, e co-autora do estudo.
A descoberta revela novos indícios de que as áreas remotas da Amazônia no passado abrigavam sociedades numerosas e complexas, a maioria das quais posteriormente extintas por efeito das doenças trazidas à América do Sul pelos colonos europeus, nos séculos XV e XVI, disse Schaan.
Porque essas sociedades desapareceram sem deixar registros, pesquisas anteriores sugeriam que a terra da porção superior da Bacia Amazônica não fosse nutriente o bastante para sustentar a agricultura extensa necessária a alimentar assentamentos permanentes de porte tão grande. "Mas nós constatamos que essa teoria não procede", disse Schaan. "E existe muito mais a descobrir nesses lugares".
Cultura de amplo alcance
As formas descobertas foram criadas por uma série de fossas de cerca de 11 m de largura e com profundidade de alguns metros, e parapeitos de terra adjacentes com altura de até 1 m. Estradas retas conectam muitas das estruturas. As escavações preliminares de um dos sítios, em 2008, revelaram que algumas das estruturas estavam cercadas por pilhas baixas de sedimentos que continham cerâmica de uso caseiro, carvão, fragmentos de pedra de amolar e outros indícios de habitação.
Mas quem teria construído essas estruturas e as funções a que elas poderiam servir continua a ser um mistério. As ideias variam de fortificações a centros cerimoniais e moradias, segundo os autores do estudo. Também é possível que as estruturas tenham servido a propósitos diferentes ao longo do tempo, apontou William Woods, geógrafo e antropólogo da Universidade de Kansas, em Lawrence, que não participou da pesquisa.
"Por exemplo", disse ele, "aqui em Lawrence existe uma loja maçônica que hoje funciona como bar. Existe um banco, que hoje se tornou um restaurante chamado Tellers. Coisas como essa acontecem". O que mais surpreendeu os pesquisadores é o fato de que as escavações estejam presentes tanto nas planícies alagadiças quanto nos altiplanos da região.
Em termos gerais, as planícies alagadiças da Amazônia são regiões férteis que sempre foram populares entre as civilizações do passado, enquanto as terras altas, menos produtivas, sempre foram vistas como pouco povoadas, de acordo com os pesquisadores.
Mas as escavações localizadas em ambas as regiões apresentam estilo semelhante, o que sugere que teriam sido construídas pela mesma sociedade. "Na arqueologia amazônica sempre existe essa ideia de que encontraremos povos diferentes quando pesquisamos ecossistemas diferentes", disse Schaan, a co-autora do estudo. "E por isso é um tanto estranho que exista uma cultura capaz de aproveitar ecossistemas diferentes e de se expandir por uma região tão extensa".
População "espantosa"
Os sítios localizados nos altiplanos parecem ter abrigado população da ordem de até 60 mil pessoas, sugerem Schaan e seus colegas no estudo, publicado este mês pela revista Antiquity. O número se baseia em estimativas da organização social e da força de trabalho que teria sido requerida para construir as estruturas cuja presença é indicada pelas escavações remanescentes.
De acordo com Woods, da Universidade do Kansas, a estimativa de população é razoável, embora imprecisa, porque tão pouco se sabe sobre esse complexo. Respostas podem começar a emergir à medida que os pesquisadores escavem os sítios recentemente descobertos, nos próximos anos.
Mas Woods está impressionado com a possibilidade de que tanta gente tenha vivido em uma região por tanto tempo considerada como inabitada. "Tradicionalmente, se você tivesse perguntado a um antropólogo ou arqueólogo sobre o número de pessoas que poderiam ter vivido (nos altiplanos da Amazônia) a resposta seria de quase zero", ele afirma. "E assim, é espantoso que tenham existido 60 mil pessoas tentando construir suas vidas em um lugar onde ninguém deveria estar", acrescentou.
Tradução: Paulo Migliacci ME

MATEMÁTICA - BARICENTRO